como lágrimas marcadas por rímel escorrido.
mas sem se vitimizar demais e chorar demais, deveria também ter aquele ar de mulher que sobe no salto e a partir daí ninguém segura.
alguma mistura punk dos subterrâneos às 4 da madrugada regados de uísque com um toque de café às 4 da tarde.
deveria ser doce e inebriante como um perfume e efervescente, pronto para disparar pro infinito e gritar na noite.
muito calor...
aquela coisa quente que corre por dentro, não pede licença e sai em busca de qualquer aventura, qualquer passatempo, mas que vê com olhos nostálgicos de quem está no passado.
meio dança, meio inferno astral, meio psicologia barata e bitucas de cigarro.
e muita beleza nisso tudo, uma beleza desconexa.
2 comentários:
ai nat, esse ta demais!
Você tem o dom. Brinca com as palavras... feito a brisa brinca com as folhas de papel nos fins das tarde de outono...
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