And I know it could be me
I'm always asking for more
I keep running round in circles
I keep looking for a doorway
I'm going to need two lives
To follow the paths I've been taking
queria ou duas vidas, ou ser duas.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
onipresença
estou em um metrô.
sentada em um assento
que está de costas para o sentido em que
o metrô anda.
estou indo, inexoravelmente,
a caminho do meu futuro,
porém não deixo de ir observando meu passado,
e notando coisas que não percebia
quando tinha o poder de alterá-lo.
vivendo em uma onipresença
eterna com os dois.
fugindo de um e correndo para o outro.
não tenho poder de escolha,
só sou o que sou agora,
porque deixei o resto para trás.
só sou o que sou agora
(mesmo que isso talvez não me agrade),
porque esse resto me acompanha.
sentada em um assento
que está de costas para o sentido em que
o metrô anda.
estou indo, inexoravelmente,
a caminho do meu futuro,
porém não deixo de ir observando meu passado,
e notando coisas que não percebia
quando tinha o poder de alterá-lo.
vivendo em uma onipresença
eterna com os dois.
fugindo de um e correndo para o outro.
não tenho poder de escolha,
só sou o que sou agora,
porque deixei o resto para trás.
só sou o que sou agora
(mesmo que isso talvez não me agrade),
porque esse resto me acompanha.
domingo, 19 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
nua em pêlo
com o tempo percebi que as coisas se tornaram mais claras.
não menos dolorosas, mas mais certas.
e com essas coisas vou me descobrindo.
claro, ainda estou coberta por um edredom de dúvidas,
mas meu pé já está fora.
com cada passo, e cada volta que dou, mudando de direção
vou desenhando o que sou e descobrindo o que fui.
anoto as coisas boas pra me lembrar de repeti-las.
tento acreditar no meu grito, e criar certezas para gritar.
só eu sei o quanto falo baixo, sussurro...
e peço socorro... a quem? não sei.
não sei se corro, ou permaneço,
mas se depois me esquecesse, não faria diferença.
não faço dança, nem sigo um ritmo.
meus passos caminham descontrolados, assim como minha gula.
queria provar de tudo, mas sem que o pouco, que às vezes é muito, me escapasse.
mantenho uma caixa do que não quero que me escape,
e uma caneta pra anotar o urgente, que é sempre o presente
que está pra acabar.
só não quero acabar antes de estar dormindo despida,
despedida de meu cobertor, nua em pêlo.
não menos dolorosas, mas mais certas.
e com essas coisas vou me descobrindo.
claro, ainda estou coberta por um edredom de dúvidas,
mas meu pé já está fora.
com cada passo, e cada volta que dou, mudando de direção
vou desenhando o que sou e descobrindo o que fui.
anoto as coisas boas pra me lembrar de repeti-las.
tento acreditar no meu grito, e criar certezas para gritar.
só eu sei o quanto falo baixo, sussurro...
e peço socorro... a quem? não sei.
não sei se corro, ou permaneço,
mas se depois me esquecesse, não faria diferença.
não faço dança, nem sigo um ritmo.
meus passos caminham descontrolados, assim como minha gula.
queria provar de tudo, mas sem que o pouco, que às vezes é muito, me escapasse.
mantenho uma caixa do que não quero que me escape,
e uma caneta pra anotar o urgente, que é sempre o presente
que está pra acabar.
só não quero acabar antes de estar dormindo despida,
despedida de meu cobertor, nua em pêlo.
só me importa o que realmente é
agora faço parte de um segredo.
acho que sempre soube que fazia parte dele
e ele vai ser guardado no fundo do meu coração.
vai servir para quando eu desacreditar de tudo.
lembrarei dele lá,docinho...
e vou ver que aqueles dias não se foram,
que não existem limites, e sim,
amores.
não faço questão de ser uma capa de chuva,
prefiro esquentar por dentro,
bem escondidinha...
e ir deixando a vida levar,
seguindo os caminhos.
e quando estes se encontrarem,
estarei lá, leal.
chegando de viagem,
mas com a bagagem do que fomos,
e sempre seremos.
acho que sempre soube que fazia parte dele
e ele vai ser guardado no fundo do meu coração.
vai servir para quando eu desacreditar de tudo.
lembrarei dele lá,docinho...
e vou ver que aqueles dias não se foram,
que não existem limites, e sim,
amores.
não faço questão de ser uma capa de chuva,
prefiro esquentar por dentro,
bem escondidinha...
e ir deixando a vida levar,
seguindo os caminhos.
e quando estes se encontrarem,
estarei lá, leal.
chegando de viagem,
mas com a bagagem do que fomos,
e sempre seremos.
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