quinta-feira, 29 de novembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Embarque

- Só embarque!

- O fuja logo, você quer dizer...

locomotiva

o fim de tarde cai rápido demais
e em raios multidirecionais
sinto que vou transbordando cores diversas por aí,
noite à dentro.
é tudo um emaranhado de sentimentos sem formas,
e eu queria, sem freios, ou festas,
embarcar.
sair numa locomotiva
e ficar louca
com tanta vida, que veria.
um grande silêncio,
preenchido de luzes
efêmeras.
tão rápidas quanto a velocidade do trem.
 
eu só na janela, vendo com cautela,
se o amor passa por lá.
distante.
e pronta pra desembarcar,
no ponto.
deixando tudo pra trás,
no encontro...


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Hoje eu acordei com vontade de agradecer ao mundo. Ao meu espaço, que poderia ser só espaço cheio de passos meus de um lado pro outro sem achar nada. Mas não, meu espaço é cheio de flores. Na minha vida, foram brotando pessoas lindas demais, essenciais para andar por este meu mundo deixando seus passos no meu chão. Deixando meu chão tão rico. Me sinto tão cheia, que preciso chorar. E preciso chorar, pras minhas florzinhas continuarem crescendo aqui dentro.

Ai, que delícia, essa Primavera no Natal. Que maravilhoso ver todo mundo ganhando presente.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

cores quentes



não tem idade pra ser pequena
e pintar o cabelo de abóbora.
sair correndo do príncipe,
pra boca do precipício.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

um ponto.

I always thought you would be someone who I would like to visit when I'm gone.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

E quanto às saudades? (Ou, Where you can always find me)


Me pego lembrando você, assim, final de tarde.  A nostalgia começa e você começa a se misturar com outros, e a saudade que também sinto deles.
Não que a saudade de hoje não seja uma saudade sua, porque é.

Bom mesmo é viver de cabeça. Em tudo. Indo sem doer. Caindo sem resgate.
Bom mesmo é rasgar a regata e ir nadar pelado no mar.
De tudo isso eu sinto falta.
Ah, como eu queria... Um dia daqueles na Esplanada. Ou boiar com você na água salgada. Ou só ver a chuva cair.

Queria as minhas melhores saudades dos outros em você. Como se eu pudesse compactar tudo numa coisa só.


(Tá vendo o quanto essa saudade é sua?)




sábado, 3 de novembro de 2012

coração

É assim, de um tamanho que cabe nas minhas mãos em conchinha. Pequeno. Mas cheio de pequenos tesourinhos. Tudo brilha nesse espaço. E eu seguro firme, pois cada coisinha ali é única. Achei nos lugares mais malucos e improváveis, mas quando vi suas particularidades, sabia que teria que carregar comigo. Junto. Em mãos. Em dedos. Nas linhas.