terça-feira, 17 de setembro de 2013

Adiós, sweet Stranger

Prometo não te esperar.
Mesmo quando sonhar forte com você.
Insisto,
Vá.
Que a vida sempre foi ida
E você nem é mais o mesmo
Do verão atrás.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Se for pra amar, que assim seja...

Não. Não penso em nada com clareza. Meu raciocínio é falho devido à quantidade de compreensões que posso ter ao mesmo tempo e à quantidade de coisas que, geralmente, quero.
É o seguinte, não é que eu ache que você não me ama... Só acho que na minha louca concepção sobre o amor, isso que você sente é pouco.
Não, claro que não estou menosprezando seus sentimentos – Afinal você poderia estar por aí, só com seus conflitos e, no entanto está aqui escutando os meus – mas é que eu tenho essa ideia meio louca do amor. Meio drástica.
Eu acredito que as pessoas devem ser livres e saírem e viajarem e conhecerem outras pessoas. Mas acho que dentro dessa liberdade tem que vir a vontade do outro. Não por obrigação – ela é minha/meu namorada (o) ou coisa parecida – e sim por um querer real, de amigo, de reconhecer em uma pessoa uma coisa que te faz querer estar perto. Só que não pode ser um querer comum, banal... Tem que ser uma vontade meio absurda de estar junto e ir junto pra onde for. Do inferno, ao céu ou à China. E tem que ter calor entre os dois, arrepio. Falar de amor entre os beijos, entre os choros... Com os olhos... Os corpos têm quase que precisar um do outro, como uma ligação magnética.
Sabe, não é só transar 24 horas, é ficar na cama de cafuné, se enrolando e rindo. Esquecendo um pouco do mundo e sonhando... Sonhando com o outro e um cachorro, um papagaio, sei lá... E vocês tomando uma cerveja numa cidade do interior, só vocês, compartilhando um segredo, um lugar... E ele te olhando enquanto você olha o mundo pela janela. Te olhando com vontade, meio deslumbrado. E você olhando pra ele como quem entende seus silêncios. Como se tudo fosse novo. Porra... Comé que você não sonha assim comigo? Sonhar só com o que é possível não faz sentido algum!
Sei lá, eu quero muito a liberdade. Eu me quero muito. Mesmo dentro da minha loucura. Mas eu também quero um amor-total! E os gritos e a muita vontade e esquecer um pouco do mundo. Eu quero um outro que seja tanto minha casa quanto eu. Porque como dizem, pra casa a gente sempre volta.
O que eu quero dizer, é que se um dia chegarmos ao nível de você ser minha casa e eu a sua, não vai ter mais medo e cada um vai poder ir pra onde quiser sozinho. Só que nesse dia, a gente vai dar a mão e querer levar o outro junto.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Num corpo só

Essa coisa de nudez não existe.
O que existe são braços, mãos, cabelos, seios e
seus diferentes mamilos.
Pés...
O que existe é corpo,
composto,
em sua essência,
pelos mesmos componentes...
Febres, dores, odores...
O que existe é pele,
é pelo.
Nada de errado, nada estranho.



Nudez é tirar a roupa?
-Nudez é se vestir da gente!