não tenho princípio,meio ou fim.
como um círculo,
tenho épocas em ápice
quando chego perto do céu
e sinto que vou parar,
fixar-me.
mas como uma roda viva,
sou contínua em meu movimento de rotatividade
caio.
caio em mim e me vejo outra
e a mesma.
o desejo maior era de ser paralela,
uma linha reta que fosse seguindo sem fim.
olhando avante.
mas como a roda,rodo.
dou voltas e volto ao que era.
pronta pra desfazer-me e logo virar outra,
e voltar à original.
e assim,sem sequência
misturo o passado com o presente do futuro.
não sei o que querer
mesmo parecendo que tenho o que quero em minhas mãos.
porém isso é passageiro
confundo-me e indo...
volto ao giro.
andando,
(de)crescendo em círculos.
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