até ontem,
até antes,
hoje era nosso dia.
hoje mais do que ontem,
mais do que antes,
hoje deveríamos ser nós.
mas não...
não somos mais
e tanto faz...
o dia já anoiteceu
e já foi de alguém.
hoje,
mais que ontem,
mais que antes,
queria que secasse essa chuva
que corre por meus olhos.
mas como ela há de secar?
como eu hei de melhorar,
se não com você?
mesmo com a distância
dos metros,
dos anos,
só poderia me secar em você...
como antes,
como ontem.
hoje não.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
um barco
quem sabe minhas mãos me dêem
a capacidade de construir um barco,
que me leve algum dia ao seu reencontro,
à nosso reencontro.
as coisas, as nossas, não podem ir com o ar.
elas não foram ilusão.
a distância também não foi ilusão.
mostrou como pode inverter as coisas,
aumentar e diminuir tamanhos.
que pena não ser certeza
que como o mar, possamos ir e voltar,
sem danos.
sem planos vem o futuro,
só desejos.
a capacidade de construir um barco,
que me leve algum dia ao seu reencontro,
à nosso reencontro.
as coisas, as nossas, não podem ir com o ar.
elas não foram ilusão.
a distância também não foi ilusão.
mostrou como pode inverter as coisas,
aumentar e diminuir tamanhos.
que pena não ser certeza
que como o mar, possamos ir e voltar,
sem danos.
sem planos vem o futuro,
só desejos.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
?
agora somos nós,
em cores pálidas
e em fotos já velhas.
e o que fomos nós
que agora se foi?
devagar todos os sinais
da nossa existência
vão sendo apagados.
tudo vai sendo levado pelo vento,
vai voando no ar.
você tenta me explicar,
pacientemente,
nota por nota,
tom por tom...
mas eu não entendo.
será mesmo que chegou a calmaria?
ou ainda é dia de tempestade?
ah, se eu pudesse,
dar cores à nossa vida,
ir pintando tom por tom.
ah,se eu tivesse,
guardado em cada foto
som por som...
talvez agora não fosse assim,
e então assim,
(fôssemos) nós.
em cores pálidas
e em fotos já velhas.
e o que fomos nós
que agora se foi?
devagar todos os sinais
da nossa existência
vão sendo apagados.
tudo vai sendo levado pelo vento,
vai voando no ar.
você tenta me explicar,
pacientemente,
nota por nota,
tom por tom...
mas eu não entendo.
será mesmo que chegou a calmaria?
ou ainda é dia de tempestade?
ah, se eu pudesse,
dar cores à nossa vida,
ir pintando tom por tom.
ah,se eu tivesse,
guardado em cada foto
som por som...
talvez agora não fosse assim,
e então assim,
(fôssemos) nós.
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