quem sabe minhas mãos me dêem
a capacidade de construir um barco,
que me leve algum dia ao seu reencontro,
à nosso reencontro.
as coisas, as nossas, não podem ir com o ar.
elas não foram ilusão.
a distância também não foi ilusão.
mostrou como pode inverter as coisas,
aumentar e diminuir tamanhos.
que pena não ser certeza
que como o mar, possamos ir e voltar,
sem danos.
sem planos vem o futuro,
só desejos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário