sexta-feira, 3 de julho de 2009

um barco

quem sabe minhas mãos me dêem
a capacidade de construir um barco,
que me leve algum dia ao seu reencontro,
à nosso reencontro.
as coisas, as nossas, não podem ir com o ar.
elas não foram ilusão.
a distância também não foi ilusão.
mostrou como pode inverter as coisas,
aumentar e diminuir tamanhos.
que pena não ser certeza
que como o mar, possamos ir e voltar,
sem danos.
sem planos vem o futuro,
só desejos.

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