quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010

quando paro pra escutar e ouço os passos de quem acorda às cinco da manhã. ou para dançar sozinho uma música e fazer um show, ou para correr em um shortinho curto. ou os passos de um cachorro correndo pro mar em direção ao dono, ou de uma dona de casa para-lá-e-para-cá varrendo o chão.
quando paro pra escutar são tantas vidas ao redor, tantas horas, tantos gritos. cada um fala uma língua e vai pra um lugar. e eu nunca saberei onde é, morrendo todas as vezes de curiosidade. queria saber para onde todos estão indo ou para onde estão voltando quando escuto seus passos, suas vozes. fico imaginando, alucinadamente.
essa é minha droga.
sábado, 18 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
é, você está condenada a isso... a viver e esperar.
e terrivelmente a muitas vezes esperar mais do que viver.
a brasa do cigarro vai queimando mais rápido quando não há nada para fazer... e enquanto você espera o tempo vai queimando, vai correndo e te deixando cheio de linhas.
e linhas em branco de quem não viveu.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quem somos nós?
é agora que gostaria de falar com você. falar sem qualquer interesse oculto. acho que é porque sinto que somos, ou melhor, que estamos ou estivemos parecidos. não sei bem o que em comum existe... acho que talvez a dúvida que sinto em você e em mim. um sentimento, uma sensação inefável que vibra nas cordas vocais mas não consegue sair... que tentamos explicar em palavras com tão pouco sentido quanto a sensação. também uma procura. uma procura que ao mesmo tempo que desejamos que chegue ao fim, é a substância que nos alimenta. procurar para nós é uma adrenalina.
talvez seja porque estejamos perdidos, perdidos dentro dessa louca atmosfera cheia de luzes, sons, sabores, cheiros... um campo tão amplo de possibilidades que nada basta.
por sabemos que podemos ter muito de tudo nos sentimos sós.
queremos um aconchego fácil para a noite. algumas cervejas e palavras doces, superficiais... mas além disso, queremos algo extra corpóreo. talvez um encontro inesperado digno de virar roteiro, alguma... (não tem como nomear) digna de se tornar rotina.
agimos diferente em festas. você anda calado e sustenta aquela ar de mistério, eu sou expansiva demais, falo alto demais e ajo como se estivesse a vontade naqueles saltos. mesmo assim, ainda somos os mesmos, estamos lá, fingindo. na verdade estamos fugindo... do tédio ou de nós mesmos.
somos como qualquer outro, confundidos, confusos e misturados no meio da multidão. queremos apenas estar em um ônibus indo para o trabalho em uma manhã normal. tomar um café e não sentir coisa alguma. mas não somos como eles.
somos algo mais. não que isso seja melhor.
iiriririiriririririri (sentiu?)
quem são eles?
talvez seja porque estejamos perdidos, perdidos dentro dessa louca atmosfera cheia de luzes, sons, sabores, cheiros... um campo tão amplo de possibilidades que nada basta.
por sabemos que podemos ter muito de tudo nos sentimos sós.
queremos um aconchego fácil para a noite. algumas cervejas e palavras doces, superficiais... mas além disso, queremos algo extra corpóreo. talvez um encontro inesperado digno de virar roteiro, alguma... (não tem como nomear) digna de se tornar rotina.
agimos diferente em festas. você anda calado e sustenta aquela ar de mistério, eu sou expansiva demais, falo alto demais e ajo como se estivesse a vontade naqueles saltos. mesmo assim, ainda somos os mesmos, estamos lá, fingindo. na verdade estamos fugindo... do tédio ou de nós mesmos.
somos como qualquer outro, confundidos, confusos e misturados no meio da multidão. queremos apenas estar em um ônibus indo para o trabalho em uma manhã normal. tomar um café e não sentir coisa alguma. mas não somos como eles.
somos algo mais. não que isso seja melhor.
iiriririiriririririri (sentiu?)
quem são eles?
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
tem algo corroendo minhas entranhas.
seria bom ficar inconsciente por alguns dias, já que minha cabeça me tortura
e essa tontura não passa mais.
desde quando falar tudo alivia?
e um dia estarei livre disso?
que ambiguidade precisar de uma pausa e um passo.
quanto infortúnio em mais um final de ano carregado.
seria bom ficar inconsciente por alguns dias, já que minha cabeça me tortura
e essa tontura não passa mais.
desde quando falar tudo alivia?
e um dia estarei livre disso?
que ambiguidade precisar de uma pausa e um passo.
quanto infortúnio em mais um final de ano carregado.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
acho que estou com febre. engraçado como sempre acontecem conflitos no final do ano, e meu corpo sempre os expõe. meu corpo sempre queima esperando que eu ache uma solução para esfriá-lo. existe solução para febre?
e se eu tomar um banho frio, sairei limpa ou apenas mais fria? mais fria seria bom...
mais fria seria bom...
quase inerte.
isso que eu quero, o não sentir: as dores do corpo e o calor da alma.
você e toda essa cidade.
domingo, 24 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
não posso dizer nada. não posso porque sou a primeira a meter os pés pelas mãos, a fechar os olhos e me jogar no escuro de uma dúvida, de uma vontade.
não siga meus conselhos, eles só servem pra mim... eu que já aprendi a me levantar, dar a volta por cima e planejar o próximo salto. salto pra morte, vou até o fim e volto aos prantos... mas vou. vou porque sei que posso voltar atrás, porque sei que nada nunca é melhor do que o que quero agora. medo nenhum nunca me segurou. nem medo nem nada.
ir pode me matar, mas sempre vai ser eletrizante.
a verdade é que sempre gostei mais de quedas que de cômodos.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
adoro tudo na chuva: o barulho, o cheiro, o gosto, o frio que dá.
essa chuva veio assim, inesperadamente, e não teve jeito, tive que parar com tudo só para aproveitá-la. mas agora ela se foi e não tem data pra voltar... e se ela não voltar a chover em mim?
melhor mesmo era ter fechado a porta, a janela e meu coração, deixado-os guardadinhos em segurança.
essa chuva veio assim, inesperadamente, e não teve jeito, tive que parar com tudo só para aproveitá-la. mas agora ela se foi e não tem data pra voltar... e se ela não voltar a chover em mim?
melhor mesmo era ter fechado a porta, a janela e meu coração, deixado-os guardadinhos em segurança.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
estava agitada, e naquela noite a cidade estava mais louca que nunca.
nesse 11 de setembro, quem esteve prestes a explodir era eu.
ou eu pensava muito, ou não pensava nada
e corria.
corria em ruas largas sem saber o que esperar.
algo estava fervendo dentro de mim.
mas e você, o que estava esperando?
era eu ou o amanhecer?
11 de setembro e o atentado foi em mim,
foi o meu sistema nervoso que se abalou,
assim, em plena madrugada...
e eu efervescia e queria me perder,
ir pra bahia, ou pra qualquer lugar.
ir junto.
meus pensamentos fluíram noite adentro com o ar.
aos poucos o céu ia mostrando pontadas de sol, e eu sabia que era o fim
o fim irreversível marcado por pneus cantando e o dia nascendo.
nesse 11 de setembro, quem esteve prestes a explodir era eu.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
coloquei-a em meu colo, pois parecia tão frágil quando dormia no sofá com os cabelos despenteados. mas nunca diria isso, ela é daquelas que se faz de forte e chora escondido.
já tentei mostrá-la de que em mim podia confiar, que no dia seguinte eu estaria ali, acontecesse o que acontecesse, mas não adiantava, ela usava meu colo e nada mais. estava sempre um passo atrás, sempre fugindo da entrega.
(continua)
já tentei mostrá-la de que em mim podia confiar, que no dia seguinte eu estaria ali, acontecesse o que acontecesse, mas não adiantava, ela usava meu colo e nada mais. estava sempre um passo atrás, sempre fugindo da entrega.
(continua)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Eu e você, pela primeira vez juntos, deslizando na cama ou no chão. Sinto você respirando por cima dos meus cabelos e nós falando sobre tudo.
É um mundo diferente esse nosso, as paredes são como páginas aonde vamos escrevendo histórias e cada pensamento que vai aparecendo e fugindo, que tentamos prender com uma caligrafia corrida.
Vamos nos enrolando aos poucos nos lençóis, nos casacos e cachecóis caídos. Mergulhando.
Perdemos o tempo, e o que era uma tarde, vira um dia, que vira dois, e depois já é difícil voltar. É difícil emergir do que criamos, e do sorriso que você me deu quando te beijei com calma.
Estou pasma, como sem pausas, nos amamos sem parar, em um instante. Em mil.
É um mundo diferente esse nosso, as paredes são como páginas aonde vamos escrevendo histórias e cada pensamento que vai aparecendo e fugindo, que tentamos prender com uma caligrafia corrida.
Vamos nos enrolando aos poucos nos lençóis, nos casacos e cachecóis caídos. Mergulhando.
Perdemos o tempo, e o que era uma tarde, vira um dia, que vira dois, e depois já é difícil voltar. É difícil emergir do que criamos, e do sorriso que você me deu quando te beijei com calma.
Estou pasma, como sem pausas, nos amamos sem parar, em um instante. Em mil.
por que não consigo apenas falar sobre carros?
carros e vestidos?
queria me perder em qualquer coisa... qualquer coisa que não fosse essa imersão nas minhas reflexões avulsas do fim de tarde, que vão me perturbando noite a dentro.
tento fugir desses questionamentos, cheios de respostas tristes.
será que todo mundo é mesmo tão triste por dentro?
vejo tanta gente sorrindo por aí, por nada, por tudo... eu mesma sorrio assim, até que ponto estou inventando estes risos? até que ponto tenho que inventar pra que seja natural e eu me acalme?
carros e vestidos?
queria me perder em qualquer coisa... qualquer coisa que não fosse essa imersão nas minhas reflexões avulsas do fim de tarde, que vão me perturbando noite a dentro.
tento fugir desses questionamentos, cheios de respostas tristes.
será que todo mundo é mesmo tão triste por dentro?
vejo tanta gente sorrindo por aí, por nada, por tudo... eu mesma sorrio assim, até que ponto estou inventando estes risos? até que ponto tenho que inventar pra que seja natural e eu me acalme?
domingo, 8 de agosto de 2010
e sempre existirão as perdas. aquilo que tentamos mas não conseguimos controlar. que agarramos com as unhas e dentes e todos os braços e cordas que nos couberem, mas que não conseguimos prender. isso sempre há de existir. e nos cabe olhar pra frente, dar a volta por cima, o pulo do gato. pois isso sempre existirá. e será terrível e doloroso quando chegar, doendo de mansinho, vindo aos poucos, ou mesmo de uma vez só, um tiro único, mas não há de nos parar.
seguindo ganhamos mais.
seguindo ganhamos mais.
sábado, 31 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
hoje a lua
foi encharcar a rua,
como um farol.
e a saia,
ia e voltava,
com o vento de julho.
não sei se foi o rumo do vento,
o prumo da vida,
ou o ciclo da lua,
mas hoje tive certeza.
me afundei no mar
dos meus pensamentos,
das minhas memórias e segredos...
e você me veio assim,
tão certo como uma onda.
só sei que do alto da escada
em que subi,
vi que tudo se iluminou,
da areia à lua.
de fora pra dentro.
dos pés à cabeça.
meu coração vibrou,
frenético,
com o conhecimento.
me parti em mil,
e espelhei luzes.
saí correndo, efervescendo, pulando e iluminando a cidade.
foi encharcar a rua,
como um farol.
e a saia,
ia e voltava,
com o vento de julho.
não sei se foi o rumo do vento,
o prumo da vida,
ou o ciclo da lua,
mas hoje tive certeza.
me afundei no mar
dos meus pensamentos,
das minhas memórias e segredos...
e você me veio assim,
tão certo como uma onda.
só sei que do alto da escada
em que subi,
vi que tudo se iluminou,
da areia à lua.
de fora pra dentro.
dos pés à cabeça.
meu coração vibrou,
frenético,
com o conhecimento.
me parti em mil,
e espelhei luzes.
saí correndo, efervescendo, pulando e iluminando a cidade.
sábado, 24 de julho de 2010
quero aprender a falar baixinho,
e te contar segredinhos ao pé do ouvido.
não vou escolher um momento,
nem o meu melhor vestido...
vou só deixar que chegue...
assim,de mansinho, a hora.
e se eu dormisse com você,
acordando às seis,junto ao sol,
despenteada.
você me daria beijinhos por cima do cabelo?
mesmo se na noite eu me assustasse e te acordasse
só pra você me dar a mão
ainda assim seria doce?
você ainda me explicaria mil coisas incompreensíveis,
só pra tentar disfarçar o encanto,
de me ver acordar?
hoje não vou mais sonhar com nada.
não vou preencher a falta com o sonho,
com o sono.
estou acordada e pronta pra te ver chegar,
para não pegar mais filas,
para não pular mais horas.
comprei mais de mil senhas,
adquiri um GPS e trezentos mapas.
entre nós,não há mais pra onde fugir.
e te contar segredinhos ao pé do ouvido.
não vou escolher um momento,
nem o meu melhor vestido...
vou só deixar que chegue...
assim,de mansinho, a hora.
e se eu dormisse com você,
acordando às seis,junto ao sol,
despenteada.
você me daria beijinhos por cima do cabelo?
mesmo se na noite eu me assustasse e te acordasse
só pra você me dar a mão
ainda assim seria doce?
você ainda me explicaria mil coisas incompreensíveis,
só pra tentar disfarçar o encanto,
de me ver acordar?
hoje não vou mais sonhar com nada.
não vou preencher a falta com o sonho,
com o sono.
estou acordada e pronta pra te ver chegar,
para não pegar mais filas,
para não pular mais horas.
comprei mais de mil senhas,
adquiri um GPS e trezentos mapas.
entre nós,não há mais pra onde fugir.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
para minha mãe um pedacinho da manha com o sol nascendo.
e alguns cabelos meus em seu colo,para que ela brinque.
e meu próprio colo,para que ela deite,despreocupada.
um banho no mar e uma areia quente para deitar.
vários bichinhos e babas e lambidas quentes,cheias de amor.
para minha mãe todas essas coisinhas doces e caldas de chocolate.
pijaminhas molinhos e um soninho delicia a tarde,
tudo que ela pedir,todo o mundo tão pequeno,tão simples,dela.
e alguns cabelos meus em seu colo,para que ela brinque.
e meu próprio colo,para que ela deite,despreocupada.
um banho no mar e uma areia quente para deitar.
vários bichinhos e babas e lambidas quentes,cheias de amor.
para minha mãe todas essas coisinhas doces e caldas de chocolate.
pijaminhas molinhos e um soninho delicia a tarde,
tudo que ela pedir,todo o mundo tão pequeno,tão simples,dela.
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
espaço
quero sentir o vento.
o vento do espaço que existe entre nós.
quero poder tocar a fumaça de sua fuga rápida.
preciso sentir esse frio, agora
vá embora.
não posso aguentar essa ilusão quente
que quanto mais cresce,
mais me queima.
devo congelar nessa realidade, aceitá-la
e segurar as pedras de gelo que concretizam
esse espaço entre nós.
o espaço do que não foi.
o espaço do que não vem.
o espaço (tão cheio de mim) aonde você não está.
o vento do espaço que existe entre nós.
quero poder tocar a fumaça de sua fuga rápida.
preciso sentir esse frio, agora
vá embora.
não posso aguentar essa ilusão quente
que quanto mais cresce,
mais me queima.
devo congelar nessa realidade, aceitá-la
e segurar as pedras de gelo que concretizam
esse espaço entre nós.
o espaço do que não foi.
o espaço do que não vem.
o espaço (tão cheio de mim) aonde você não está.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
o melhor é brincar e não deixar o mundo tão sério. soltar pipas e sentir o vento,vindo em sua direção,direcionando-as ao ar,ao mais,ao alto. algo em mim,diz que devo parar e acabar com isso,mas não consigo. quero,quero mesmo,por mais que demore. deixo que o vento me leve,me balance... e num balanço de como vão as coisas,posso dizer que estão bem.
domingo, 20 de junho de 2010
essa é a minha história e vou levá-la aonde quiser.
você pode não acreditar em nós,
mas enquanto eu estiver aqui continuaremos existindo.
criei você pra mim e nada vai mudar isso,
nem mesmo você.
demore o quando durar
uma hora vai ser diferente,
você vai ver.
você vai me olhar de novo
e vai se perguntar como nunca me viu antes.
você pode não acreditar em nós,
mas enquanto eu estiver aqui continuaremos existindo.
criei você pra mim e nada vai mudar isso,
nem mesmo você.
demore o quando durar
uma hora vai ser diferente,
você vai ver.
você vai me olhar de novo
e vai se perguntar como nunca me viu antes.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Abril veio e terminou,fechado.
As flores se abriram e muitas meninas abriram sorrisos apaixonados. Eu não.
Em Abril você sumiu. Trocou olhares com outras e desapareceu daquele bar,nosso ponto de encontro.
Não sei se devo,mas quero te procurar. Nem que seja só pelo adeus.Nem que seja só pra acreditar que esse adeus é até logo.
Já rezei,mas Deus parece não ouvir. Já pedi tanto por você que até esqueci de mim.
Chorei o mês todo ao ouvir qualquer porta abrir,naquela esperança infantil de que você entrasse de volta.
Você não voltou e eu só esperei... na esperança de saber de nós.
Nesse mês não dancei,parei pra escutar.Ouvi umas músicas que podiam ser nossas.
As flores se abriram e muitas meninas abriram sorrisos apaixonados. Eu não.
Em Abril você sumiu. Trocou olhares com outras e desapareceu daquele bar,nosso ponto de encontro.
Não sei se devo,mas quero te procurar. Nem que seja só pelo adeus.Nem que seja só pra acreditar que esse adeus é até logo.
Já rezei,mas Deus parece não ouvir. Já pedi tanto por você que até esqueci de mim.
Chorei o mês todo ao ouvir qualquer porta abrir,naquela esperança infantil de que você entrasse de volta.
Você não voltou e eu só esperei... na esperança de saber de nós.
Nesse mês não dancei,parei pra escutar.Ouvi umas músicas que podiam ser nossas.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
mais uma vez
não segui a receita correta,
correndo contra o tempo mudei de direção.
não sei se estou certa,
mas com tantos caminhos, algum deve me levar à uma euforia,
mesmo que passageira,
mesmo que alucinógena.
você é algo extra terrestre que não compreendo,
mas que é bom pra mim.
sei que sinto um conforto no seu colo de outro mundo.
uma maciez,como se fosse um daqueles moletons limpos passados à ferro.
você é quente e me embala,
numa onda musical,
numa aura cósmica.
sua alma é densa, mas quero me jogar de cabeça,
mais uma vez.
correndo contra o tempo mudei de direção.
não sei se estou certa,
mas com tantos caminhos, algum deve me levar à uma euforia,
mesmo que passageira,
mesmo que alucinógena.
você é algo extra terrestre que não compreendo,
mas que é bom pra mim.
sei que sinto um conforto no seu colo de outro mundo.
uma maciez,como se fosse um daqueles moletons limpos passados à ferro.
você é quente e me embala,
numa onda musical,
numa aura cósmica.
sua alma é densa, mas quero me jogar de cabeça,
mais uma vez.
sábado, 15 de maio de 2010
fotos
fotos são tão fáceis.
você escolhe uma pose,
se posiciona sobre uma luz,
ajusta-se um bom ângulo
e...
CLICK
você foi fotografado,
congelado em um momento.
queria viver em uma foto,
ou pelo menos ter sempre tempo para fazer uma boa pose.
como ainda acreditam na vida dos outros?
você escolhe uma pose,
se posiciona sobre uma luz,
ajusta-se um bom ângulo
e...
CLICK
você foi fotografado,
congelado em um momento.
queria viver em uma foto,
ou pelo menos ter sempre tempo para fazer uma boa pose.
como ainda acreditam na vida dos outros?
quinta-feira, 13 de maio de 2010
mapa
vou comprar um mapa certo,
preciso,
que me dê as direções corretas que me levem à ponte,
a que nos ligará.
ou ao menos ao lugar do encontro...
tem que ser bem detalhado
e cheio de post-it's amarelos com dicas.
será que existem atalhos?
sei que preciso de placas que me digam ao certo o que fazer.
não posso errar mais.
espero não estar longe,
e que caso esteja,
ainda dê tempo de voltar atrás.
acho que estou perdida...
não sei se quero mais a ponte ou o mapa.
ir ao seu encontro ou ao meu.
preciso,
que me dê as direções corretas que me levem à ponte,
a que nos ligará.
ou ao menos ao lugar do encontro...
tem que ser bem detalhado
e cheio de post-it's amarelos com dicas.
será que existem atalhos?
sei que preciso de placas que me digam ao certo o que fazer.
não posso errar mais.
espero não estar longe,
e que caso esteja,
ainda dê tempo de voltar atrás.
acho que estou perdida...
não sei se quero mais a ponte ou o mapa.
ir ao seu encontro ou ao meu.
a estrada
saí correndo naquela estrada.
nem olhei pra trás.
o vento me arrastava
para longe,cada vez mais.
não parei no caminho,
ele não tinha estadas,
estava sempre fluindo...
até que achei um jeito de voltar.
voltei,voltei ao começo
e quando cheguei lá,
o início,
só me fez querer correr de volta.
(tinha algo mágico pra mim
naquele caminho tão louco,
tão confuso e sem fugas.
e curvas que só me surpreendiam)
descobri outras rotas,
mil oportunidades,
mas fui de novo àquela estrada.
correndo mais uma vez.
nem olhei pra trás.
o vento me arrastava
para longe,cada vez mais.
não parei no caminho,
ele não tinha estadas,
estava sempre fluindo...
até que achei um jeito de voltar.
voltei,voltei ao começo
e quando cheguei lá,
o início,
só me fez querer correr de volta.
(tinha algo mágico pra mim
naquele caminho tão louco,
tão confuso e sem fugas.
e curvas que só me surpreendiam)
descobri outras rotas,
mil oportunidades,
mas fui de novo àquela estrada.
correndo mais uma vez.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
borboletas rápidas
assisti borboletas coloridas voando alucinadamente.
queria pegar todas pra mim,
mas me parecia impossível...
eu não era capaz de acompanhar aquela dança frenética
que elas faziam no céu
tornando-o colorido.
ate mesmo suas sombras refletidas no chão fugiam de mim.
ah... se eu fosse flor e tivesse a sorte de te-las em meus cabelos fazendo-os de moradia.
sigo só,mas não é tão mal se pensarmos que assim possa ser livre,
mesmo com o espaço esperando respostas imediatas,
e essa liberdade se tornando tão fugaz.
queria pegar todas pra mim,
mas me parecia impossível...
eu não era capaz de acompanhar aquela dança frenética
que elas faziam no céu
tornando-o colorido.
ate mesmo suas sombras refletidas no chão fugiam de mim.
ah... se eu fosse flor e tivesse a sorte de te-las em meus cabelos fazendo-os de moradia.
sigo só,mas não é tão mal se pensarmos que assim possa ser livre,
mesmo com o espaço esperando respostas imediatas,
e essa liberdade se tornando tão fugaz.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
in this cold night,i can't blame anyone of my sadness,my loneliness. i'm surrounded by buildings,open and bright windows... everybody is living their lives. why i still here,waiting to live mine? waiting for something that i don't know what is. i need more time,but i have it all. what i'm living for? why i'm kind of loosing everything? the rain is pouring down on my hair and i can't feel it.
terça-feira, 30 de março de 2010
um janeiro atrasado
já fazem dois meses que falo de você,mas até agora não contei como te conheci,quando te vi pela primeira vez.
não contei que ao olhar pela janela do ônibus,logo de manhãzinha,em pleno ano novo,1o de Janeiro,vi você passeando sozinho pela praia. era você,seu cigarro e seus pés descalços... você me olhou na mesma hora,no mesmo segundo. o que será que você pensou quando me viu?
quis descer do ônibus e encontrar você,valia tudo. não consegui descer do ônibus e chorei,no meu primeiro dia do ano,chorei até chegar em casa. achei que nunca mais te veria.
sei lá porque o universo conspirou por mim,o caso é que você apareceu. apareceu perto da minha casa... (como nunca te vi?)
nos vimos e eu vi que havia algo mais,que o universo não te traria pra mim se não fosse nada... na hora que nos olhamos eu soube que você sabia quem eu era. assim nos conhecemos e pra que eu me deixasse levar pelos seus olhos,suas mãos,seus cachos,não foi difícil...
logo me vi entregue à sua história e a você. como diria Vanessa da Mata,"entregue ao ponto de estar sempre só". você aparecia e parecia querer estar por perto,mas no entanto ia embora antes que pudéssemos nos falar,que eu pudesse te perguntar daquele dia na praia,daquela sua vida.
Janeiro foi indo embora e eu estava feliz,ansiosa com esse novo amor,com esse novo ano.
não contei que ao olhar pela janela do ônibus,logo de manhãzinha,em pleno ano novo,1o de Janeiro,vi você passeando sozinho pela praia. era você,seu cigarro e seus pés descalços... você me olhou na mesma hora,no mesmo segundo. o que será que você pensou quando me viu?
quis descer do ônibus e encontrar você,valia tudo. não consegui descer do ônibus e chorei,no meu primeiro dia do ano,chorei até chegar em casa. achei que nunca mais te veria.
sei lá porque o universo conspirou por mim,o caso é que você apareceu. apareceu perto da minha casa... (como nunca te vi?)
nos vimos e eu vi que havia algo mais,que o universo não te traria pra mim se não fosse nada... na hora que nos olhamos eu soube que você sabia quem eu era. assim nos conhecemos e pra que eu me deixasse levar pelos seus olhos,suas mãos,seus cachos,não foi difícil...
logo me vi entregue à sua história e a você. como diria Vanessa da Mata,"entregue ao ponto de estar sempre só". você aparecia e parecia querer estar por perto,mas no entanto ia embora antes que pudéssemos nos falar,que eu pudesse te perguntar daquele dia na praia,daquela sua vida.
Janeiro foi indo embora e eu estava feliz,ansiosa com esse novo amor,com esse novo ano.
quinta-feira, 25 de março de 2010
março
chegou março e suas chuvas e sóis,tudo no mesmo dia. e muitos sentimentos,todos na mesma hora.
chegamos mais perto,eu senti. mas logo depois você fugiu e eu não sei mais o que achar. até onde devo apostar em nós? você é sempre tão você,tão só você e outras saias...
tive um sonho confuso no dia quinze... você dizia que amava ela,ela que não era eu,mesmo eu estando assim,me despindo na sua frente,te mostrando tudo que sou e não sou.
depois do sonho me perguntei até que ponto você é sonho,desde quando se tornou tão irreal e eu tão radical a ponto de não sonhar com mais ninguém.
mas sei que aquela vez foi verdade,o corpo não mente e o seu me queria. ou ao menos queria chegar mais perto pra entender essa força que puxa seus olhos ao meu encontro em qualquer esquina.
será que tenho que me tornar inalcansável para ficarmos no mesmo nível e termos um encontro? março parece ter perdurado pra sempre em minhas confusões e dias,o samba se foi e o que me coube dessa vez foi prometer. Fiz uma promeça aonde juro só viver de amor se deus me trouxer você.
março foi como uma estrela cadente que se arrastou pelo céu,cheia de esperanças para o futuro.
chegamos mais perto,eu senti. mas logo depois você fugiu e eu não sei mais o que achar. até onde devo apostar em nós? você é sempre tão você,tão só você e outras saias...
tive um sonho confuso no dia quinze... você dizia que amava ela,ela que não era eu,mesmo eu estando assim,me despindo na sua frente,te mostrando tudo que sou e não sou.
depois do sonho me perguntei até que ponto você é sonho,desde quando se tornou tão irreal e eu tão radical a ponto de não sonhar com mais ninguém.
mas sei que aquela vez foi verdade,o corpo não mente e o seu me queria. ou ao menos queria chegar mais perto pra entender essa força que puxa seus olhos ao meu encontro em qualquer esquina.
será que tenho que me tornar inalcansável para ficarmos no mesmo nível e termos um encontro? março parece ter perdurado pra sempre em minhas confusões e dias,o samba se foi e o que me coube dessa vez foi prometer. Fiz uma promeça aonde juro só viver de amor se deus me trouxer você.
março foi como uma estrela cadente que se arrastou pelo céu,cheia de esperanças para o futuro.
quinta-feira, 18 de março de 2010
o céu está nublado... o teto também,o da nossa casa. até onde devemos interferir ou tentar? não sei mais...
até onde vão os laços e os abraços que nos unem? quero que durem,no mínimo pra sempre.
não sei mais ser só,assim,sem você. mesmo porque você já sou eu,nos misturamos e cresci assim,sendo tão sua que nem sei. quero não ter medo,mas parece impossível não ter medo quando se ama. seria sim mais fácil não te amar tanto,mas não medi isso. desde a primeira vez já era assim,e já era amor demais. depois vieram outras coisas,e vieram meninos e sonhos e mares... não poderia ser diferente,nada. foi tudo,é tudo,tão bom. o que pode nos fazer feliz? às vezes parece que é tão simples,mas depois as coisas viram de cabeça pra baixo. o que deus quer com a gente e o que queremos dele? tentamos tanto controlar tudo... deixar a vida seguir sozinha dá tanto medo,dá tanto medo deixá-la solta e ver a felicidade indo embora. mas será que deus deixaria isso acontecer? até onde podemos confiar,até onde podemos ir e mudar o caminho? não sei... e agora tenho que confiar,mesmo que não saiba na mão de quem estou segurando. mesmo que esteja no escuro.
até onde vão os laços e os abraços que nos unem? quero que durem,no mínimo pra sempre.
não sei mais ser só,assim,sem você. mesmo porque você já sou eu,nos misturamos e cresci assim,sendo tão sua que nem sei. quero não ter medo,mas parece impossível não ter medo quando se ama. seria sim mais fácil não te amar tanto,mas não medi isso. desde a primeira vez já era assim,e já era amor demais. depois vieram outras coisas,e vieram meninos e sonhos e mares... não poderia ser diferente,nada. foi tudo,é tudo,tão bom. o que pode nos fazer feliz? às vezes parece que é tão simples,mas depois as coisas viram de cabeça pra baixo. o que deus quer com a gente e o que queremos dele? tentamos tanto controlar tudo... deixar a vida seguir sozinha dá tanto medo,dá tanto medo deixá-la solta e ver a felicidade indo embora. mas será que deus deixaria isso acontecer? até onde podemos confiar,até onde podemos ir e mudar o caminho? não sei... e agora tenho que confiar,mesmo que não saiba na mão de quem estou segurando. mesmo que esteja no escuro.
sexta-feira, 12 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
as linhas que correm nas conchas são as mesmas que correm nas mãos. cada uma contando suas histórias,suas tantas vidas. já morri várias vezes e estou aqui de novo,não vou parar mesmo sendo pequena demais. milhões de ondas já passaram sobre mim e me viraram de ponta cabeça... já nem sei mais onde começo ou termino,nem onde foram parar minhas velhas partes. vou continuando,sem ritmo,e me adaptando ao ambiente. restaurando o que foi perdido pelo caminho,colocando novas coisas no lugar. vou correndo,entregue à vida que acontece dentro e fora de mim,que não me pertence... e desse fluxo só posso contar histórias.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
fevereiro
fevereiro já quase acabou, fiquei sem lantejoulas, sem fantasias, nem Carnaval. mas ontem ouvi um samba pra morrer. me sacudi sem parar e sorri. acho que no samba tem algo mágico que meus pés não acompanham a cabeça e me remexo toda, descabelada, respirando acelerada.
algo me alucinada quando ele me olha, me tremo toda e fico vermelha. não sei se vai, se vou, se fico, se dança. se dá.
não pude brincar com ele,que não acredita no Carnaval.
queria saber da gente, sem fugas e aqueles ventos bidirecionais que confundem tudo quando passam, mas também acabaria a graça, que o negócio bom são aqueles olhares perdidos que às vezes se encontram e que eu fico à noite a lembrar. lembrar e brincar com meus sonhos... inventando nosso amor.
sabe,o nosso amor vai ser lindo pelo que eu já planejei. depois de uma semana viajaremos pra Piri pra andar de bicicleta e você me falar um segredo de baixo da cachoeira. um segredo tão secreto que eu distraída não vou ouvir, vou estar rindo da sua cara molhada.
depois vou te mandar flores sem um cartão, em plena quarta-feira. e vou te entregar um mapa, que na sexta te leve pra mim, e vou lavar os cabelos e me enrolar nas suas pernas e braços e pêlos pela manhã.
sei que você tem medo de se perder, mas a vida é meio perda mesmo... e passa, passa assim, tão fugaz que a gente nem vê. e se você reparar, na hora em que nos encontrarmos já estaremos começando a partida, e o recomeço.
tudo acaba, como Fevereiro. mas há ainda um ano todo para nós.
(não terminei)
algo me alucinada quando ele me olha, me tremo toda e fico vermelha. não sei se vai, se vou, se fico, se dança. se dá.
não pude brincar com ele,que não acredita no Carnaval.
queria saber da gente, sem fugas e aqueles ventos bidirecionais que confundem tudo quando passam, mas também acabaria a graça, que o negócio bom são aqueles olhares perdidos que às vezes se encontram e que eu fico à noite a lembrar. lembrar e brincar com meus sonhos... inventando nosso amor.
sabe,o nosso amor vai ser lindo pelo que eu já planejei. depois de uma semana viajaremos pra Piri pra andar de bicicleta e você me falar um segredo de baixo da cachoeira. um segredo tão secreto que eu distraída não vou ouvir, vou estar rindo da sua cara molhada.
depois vou te mandar flores sem um cartão, em plena quarta-feira. e vou te entregar um mapa, que na sexta te leve pra mim, e vou lavar os cabelos e me enrolar nas suas pernas e braços e pêlos pela manhã.
sei que você tem medo de se perder, mas a vida é meio perda mesmo... e passa, passa assim, tão fugaz que a gente nem vê. e se você reparar, na hora em que nos encontrarmos já estaremos começando a partida, e o recomeço.
tudo acaba, como Fevereiro. mas há ainda um ano todo para nós.
(não terminei)
estou aqui nesta sala fria,cheia de computadores e rostos desconhecidos. todos frios e voltados pra sua própria vida,é hora de correr atrás.
estou sozinha como na maior parte dos dias,mas estou bem. consigo ficar feliz quando vou andando e o vento vai brincando com meu cabelo,acho que está tudo certo.
ainda assim,sendo tão simples estar bem,tem gente que não fica. todo mundo corre e não para pra prestar mais atenção às coisas,às nuvens. nada mais disso vale,só o que vale é um bom cartão de crédito com juros baixos.
será que tudo é o dinheiro?e será que ainda sorrio porque sou sustentada? não sei,mas não me parece ser assim...
quero estar bem,sobretudo. e qual a graça do mundo,se não for pra se sonhar e viajar por aí? fico viajando cada vez mais,em rostos,lendas,letras... coisas externas que viram minhas,que eu capto observando,que eu capturo.
não tenho mais medo do escuro e quero que ele me absorva,e eu consiga olhá-lo no fundo. olhar no fundo da medo,mas eu gosto de surpresas,eu preciso do inesperado pra não cair no tédio.
por que agora ficam criando rotinas e querendo que todos entrem em uma? será que essa organização garante uma vida tranquila? não tenho visto isso. vejo sempre o contrário... vejo que as pessoas mais organizadas são as mais frustradas,não admitem nada que saia fora do seu plano. e a vida é nossa mas não é. vive inventando coisas e criando situações... a vida não segue padrões e acho que quem vive sem planos consegue sofrer menos com as mudanças que a vida dá.
queria criar pra mim um novo tempo,aonde fosse possível cuidar de tudo e de mim. queria criar umas horas novas no dia,cada uma com sua função determinada. a hora de pintar as unhas do pé,a hora de ficar na piscina sem fazer nada... queria dar essas horas de presente.
estou sozinha como na maior parte dos dias,mas estou bem. consigo ficar feliz quando vou andando e o vento vai brincando com meu cabelo,acho que está tudo certo.
ainda assim,sendo tão simples estar bem,tem gente que não fica. todo mundo corre e não para pra prestar mais atenção às coisas,às nuvens. nada mais disso vale,só o que vale é um bom cartão de crédito com juros baixos.
será que tudo é o dinheiro?e será que ainda sorrio porque sou sustentada? não sei,mas não me parece ser assim...
quero estar bem,sobretudo. e qual a graça do mundo,se não for pra se sonhar e viajar por aí? fico viajando cada vez mais,em rostos,lendas,letras... coisas externas que viram minhas,que eu capto observando,que eu capturo.
não tenho mais medo do escuro e quero que ele me absorva,e eu consiga olhá-lo no fundo. olhar no fundo da medo,mas eu gosto de surpresas,eu preciso do inesperado pra não cair no tédio.
por que agora ficam criando rotinas e querendo que todos entrem em uma? será que essa organização garante uma vida tranquila? não tenho visto isso. vejo sempre o contrário... vejo que as pessoas mais organizadas são as mais frustradas,não admitem nada que saia fora do seu plano. e a vida é nossa mas não é. vive inventando coisas e criando situações... a vida não segue padrões e acho que quem vive sem planos consegue sofrer menos com as mudanças que a vida dá.
queria criar pra mim um novo tempo,aonde fosse possível cuidar de tudo e de mim. queria criar umas horas novas no dia,cada uma com sua função determinada. a hora de pintar as unhas do pé,a hora de ficar na piscina sem fazer nada... queria dar essas horas de presente.
domingo, 24 de janeiro de 2010
para minha sabiá
a mais bonita que há, é essa minha passarinha.
que passa a vida pra casa.
que dorme,de mansinho, vendo filmes de ação
e acorda pra cantarolar à frente do fogão.
voa muito,nos futuros planos
e continua presente, todo dia,
voando de uma lado para o outro.
posso roubar você pra mim?
ou pelo menos àquelas tardes.
nossas.
ou ao menos nossos risos
(mesmo que em uma cama hospitalar)
tenta me dar juízo,
me ensinar a ser assim...
eu só,não dou conta.
me conte da vida,
e do medo que ela dá. (dá mesmo?)
que com você, o medo vira colo
e eu viro menina de novo.
e vem me deixar doce,
quando eu quiser ser amarga, e forte,
como café.
não se descuide, mas aproveite o voo
ainda não percebeu que já estás nas nuvens?
tudo que te resta agora é aproveitar
depois de tanto causo, de tanta casa,
voe!
hoje os astros te permitem caminhar em qualquer lugar.
e você é linda, porque não pedalar no espaço?
vamos juntas que eu te dou a mão,
te mostro o outro lado.
que passa a vida pra casa.
que dorme,de mansinho, vendo filmes de ação
e acorda pra cantarolar à frente do fogão.
voa muito,nos futuros planos
e continua presente, todo dia,
voando de uma lado para o outro.
posso roubar você pra mim?
ou pelo menos àquelas tardes.
nossas.
ou ao menos nossos risos
(mesmo que em uma cama hospitalar)
tenta me dar juízo,
me ensinar a ser assim...
eu só,não dou conta.
me conte da vida,
e do medo que ela dá. (dá mesmo?)
que com você, o medo vira colo
e eu viro menina de novo.
e vem me deixar doce,
quando eu quiser ser amarga, e forte,
como café.
não se descuide, mas aproveite o voo
ainda não percebeu que já estás nas nuvens?
tudo que te resta agora é aproveitar
depois de tanto causo, de tanta casa,
voe!
hoje os astros te permitem caminhar em qualquer lugar.
e você é linda, porque não pedalar no espaço?
vamos juntas que eu te dou a mão,
te mostro o outro lado.
voe que é sua hora,
que o calor do sol te beija ardente, agora.
o vento passa pra te relaxar.
e há muito o que viver,
há muito o que viver.
mais bonita que você não há,
mas o mundo é sempre novo, vamos conhecê-lo?
(vamos? vamos? vamos?)
não tenho medo, mesmo que meu mundo caia,
que fique apertado demais,
nada mais fará sentido:
fora você, sua casa cor de calma, as canções de dormir
e todo o amor que há.
o nosso.
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