Não sou previsível como as meninas que você costuma namorar... todas fofas e muito amorosas. Eu estou sempre precisando de mais, e isso te assusta, porque diferente das outras, não é algo que se compra. Preciso do que se cria.
Preciso te sentir perdendo as estribeiras e a lógica, e indo comigo, tomar banho no Lago Paranoá às 4:00 horas da manhã, mesmo com o frio.
Acho que ninguém sabe dessa sua curiosidade por mim, mas eu sei que você queria poder me ver, acordando descabelada num domingo, de samba canção. Você me fantasia, porque no fundo, sou aquilo que te privaram de ser. Sou a doida que fala palavrão em casamento e fica bêbada de champagne barato.
Se não fosse seu receio, a gente iria longe... e você seria apaixonado, eternamente. O amor é consistente, e é bom também... mas comigo você sentiria algo mais, e ficaria alucinado.
Você quer ser livre, e eu também. Mas não há nada mais livre do que namorar em baixo da chuva. E abrir uma cerveja debaixo do edredom.
Não há amor maior, que aquele que te deixa ir... viajar pelo mundo buscando o que não tem nome.
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